Para Jaime Tadeu, o ato público tem por objetivo marcar a resistência simbólica do dia 20 de novembro. A data rememora o assassinado de Zumbi, herói negro que conseguiu congregar mais de 30 mil pessoas no quilombo dos Palmares e que é referência para ativistas do movimento negro brasileiro. "Além de dar visibilidade ao nosso trabalho, neste dia mostramos que a nossa resistência permanece mesmo depois de 500 anos de opressão. O '20 de novembro' é uma conquista do movimento negro desde a década de 70. E, desde então, temos vitórias que precisam ser lembradas como a criação das ações afirmativas (cotas para afrodescendentes em universidades públicas), a Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira nas escolas da rede pública e privada, a demarcação das terras quilombolas, o Estatuto da Igualdade Racial, entre outros", elenca.
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